Novas unidades de saúde e educação estão previstas para a região do Campo Grande, conforme dados apresentados por representantes da Prefeitura durante a quarta reunião da Comissão de Estudos da Câmara sobre o desenvolvimento do distrito, realizada nesta terça (20), de maneira remota. Na área da saúde são trẽs novas unidades: Campina Grande, residenciais Sírius e Cosmos, e Jardim São Judas Tadeu. Já na educação, o novo equipamento será no Jardim São Luiz.
“A população pede há muitos anos por essas unidades. É fundamental que a Prefeitura dialogue com a população, por meio dos conselhos, para definir esses investimentos”, comentou o presidente da Comissão, vereador Cecílio Santos (PT). Ele lembra que as comunidades desses bairros vêm há muito tempo pedindo as obras com reuniões e abaixo-assinados entregues à prefeitura.
Na apresentação desta terça não foram informadas datas de execução de obras pois cada unidade está em uma etapa diferente até que possam ser iniciadas.
O representante da secretaria de Saúde, Samuel de Andrade Moraes, disse que o grande desafio para realizar as obras está na obtenção de recursos. “Cada vez mais o município tem tido a responsabilidade de aportar recursos mais volumosos na saúde”, afirmou.
Já na educação, o diretor de Apoio à Escola, Charles Duraes Leite, informou que a Secretaria está fazendo um levantamento de áreas em toda a região para saber quais são os locais possíveis de instalar novas unidades e que atendam à demanda da população.
“Esperamos avanços bem significativos para a região do Campo Grande para a educação infantil e temos uma proposta para construir na região uma escola de ensino fundamental”, informou.
O cientista social e professor Adolf Deny Motter Florêncio apontou que o grande desafio é conseguir fazer a integração dos serviços públicos do Campo Grande. Isso se deve à característica da região que é afastada do Centro da cidade e que, além disso, possui muitas barreiras que dificultam o acesso de um bairro a outro. Entre as barreiras ele citou as naturais, como rios, e as artificiais, como rodovias e ferrovias. “Para fortalecer todas as políticas é fundamental a integração de rodovias, ciclovia e do transporte público. E precisa transformar a subprefeitura em algo funcional”, comentou.
O vereador Paulo Bufalo (PSOL), relator da comissão, destacou a importância de ouvir a população para definir como estes investimentos previstos serão gastos e questionou quanto ao diálogo com os conselhos locais.
Já para a vereadora Debora Palermo (PSC), que também integra a comissão, é preciso mais rapidez na execução dos termos de ajustamento de condutas (TACs) que preveem contrapartidas dos empreendimentos privados realizados na região.